sexta-feira, 18 de maio de 2012

As pinturas hiper-realistas de Diego Gravinese


Conheça o trabalho impressionante do talentoso Diego Gravinese, um pintor argentino nascido em 1971.  Suas pinturas hiper-realistas poderiam ser facilmente confundidas com fotos.





por Gabriel Rosa

fonte: www.hypeness.com.br

quarta-feira, 16 de maio de 2012

A maior Câmera do Mundo - Câmera Mamute


George Raymond Lawrence, nasceu nos Estados Unidos, em Ottawa, Illinois, mudou-se para Chicago para aí encontrar a Fotografia. De entre as suas muitas conquistas estão o aperfeiçoamento do uso do flash, a invenção de balões e papagaios para fotografia aérea e grandes avanços na fotografia panorâmica, culminando na criação da maior camera do mundo: The Mammoth Camera, ou Camera Mamute.
Por volta de 1900, a rede de caminhos de ferro americana desenvolvia-se a um ritmo acelerado e a concorrência fazia-se já sentir, como tal, a companhia ferroviária Chicago & Alton Railway incumbiu Lawrence de fazer as maiores fotografias alguma vez feitas da sua estrela, o novo e luxuoso comboio de passageiros, The Alton Limited.

Construída pelo renomado J. A. Anderson, a Mammoth Camera fez jus ao seu nome em vários aspectos, custando cerca de $5,000 (o suficiente para comprar uma casa substancial no início do Séc.XX!), pesando uns impressionantes 640 kg, media mais de quatro metros de comprimento, usava negativos de 1.35m x 2.40m, era transportada num vagão especial e eram necessários 15 homens para a mover e operar. A camera era grande o suficiente para que a sua limpeza pudesse ser feita por um funcionário no interior da mesma. Tendo sido construída apenas uma placa de negativo, o inventivo fotógrafo teve apenas uma única oportunidade para fotografar. Foi bem sucedido.

A revelação da cópia medindo 1.35 x 2.40m necessitava, além de papel especialmente feito para o efeito, 45 litros de soluções químicas. Três imensas cópias foram expostas com grande êxito na Exposição Universal de Paris de 1900, onde, por aquela única fotografia, Lawrence recebeu o Grande Prémio Mundial para a Excelência Fotográfica.



 

Viviane Cadima

sábado, 12 de maio de 2012

AKIF HAKAN CELEBI

Na aula de Teoria das Cores cada aluno deveria escolher um fotógrafo que trabalhe pensando nas cores. Eu escolhi o Akif Hakan Celebi, achei muito interessante e bem realizadas.






Ele nasceu em Istanbul, Turquia e, atualmente, divide seu tempo entre Miami, Istanbul e Londres. Ele obteve seu bacharelado na Universidade de Kentucky e também detém o titulo de membro do Instituto de Arte de Fort Lauderdale.

Akif Hakan Celebi é um experimentador quando se trata de novas técnicas fotográficas e estilos. Ele consegue implementar e mesclar tendências atuais nas artes visuais com sua própria criatividade, a qual é influenciada por vários grandes filmes especialmente pelos do Extremo-Oriente.

Na maioria de seus trabalhos, seu objetivo é dar ao espectador uma estória e criar um estado de espírito atmosférico dentro das imagens que cria. Ele traz o "Expressionismo" para dentro da fotografia com o uso de combinações incomuns de cores.

Ele enfoca a fotografia de moda com uma aura, uma mistura de belas-artes e aspectos de foto-jornalismo com glamour, sensualidade e beleza. Suas imagens são muito cinemáticas e sempre procuram ir além dos estilos estabelecidos e alarga os limites da expressão fotográfica. Ele tem como objetivo produzir imagens poderosas que causem impacto no espectador.

Em 2006, ele foi premiado pela revista Max na Alemanha como um dos melhores fotógrafos do futuro da nova geração. Também, em 2006, foi finalista do Internacional Color Awards (Prêmio Internacional de Cores). Atualmente, ele é representado pela Galerie Jacob Paulett, em Paris, França, como artista; e pelo representante de uma agência de fotógrafos em Istanbul, Turquia, para projetos de fotografia comercial.

Adaptação: Rafa Venancio

Viviane Cadima

quinta-feira, 10 de maio de 2012

Gabriel Wickbold

Um jovem fotógrafo de 27 anos, brasileiro, nasceu em SãoPaulo, formado em Rádio e TV pela faculdade FAAP.

Wickbold nunca estudou fotografia especificamente, mas por ser uma pessoa autodidata, sempre correu atrás de informações, lendo e buscando referências no mercado.

Um jovem ousado e que sempre procura fazer coisas novas e isto o motiva muito. Realiza trabalhos desde o simples de uma viagem até o encenado e complexo retrato feitos em estúdios. Suas fotografias são cativantes e intrigantes.

Fotos de Gabriel Wickbold
Vale a pena conferir








Liliane Cezar

quarta-feira, 9 de maio de 2012

Mês de maio dedicado à fotografia,

Em maio o MIS (Museu da Imagem e Som) esta com uma programação dedicada a fotografia, são oficinas, exposições e vários seminários. O museu irá apresentar obras de artistas que fundamentaram o desenvolvimento da linguagem fotográfica no Brasil e no mundo. 


A programação pode ser conferida no site do museu. 


Silvana Gusmão 

terça-feira, 8 de maio de 2012

Rogério Ferrari

"Uma fotografia é algo que nos pega pela mão e nos diz "VENHA VER". O problema não é somente o que nos leva a ver, e sim, sobretudo, a forma como nos leva ver. Se na outra mão da fotografia vão a verdade e o afã de justiça, então vale a pena a viagem." http://rogerioferrari.wordpress.com/

(Palestina)

Rogério Ferrari, é um fotojornalista que nasceu em Ipiaú, na Bahia.
Tem formação em antropologia pela UFBA. Trabalhou para importantes veículos de comunicação nacionais e internacionais, tais como a Revista Veja, Revista Carta Capital, Periódico El Tiempo (México), Revista Acción (Argentina).

Há 15 anos Rogério documenta vidas, cultura e conflitos. Se interessou pela fotografia com a inicial idéia de mais um meio para registrar momentos, em caso de conflitos como algo denunciador.
Esteve presente na queda do muro de Berlim, presenciou não apenas a barreira fisíca mais também o silêncio em forma de medo, que as pessoas tinham para se pronunciar.


(Palestina)

Na madrugada desta terça-feira (08/05), Rogério Ferrari foi entrevistado no Programa do Jô Soares. Dentre vários temas históricos aborbados, o ipiauense falou sobre o lançamento de seu livro "Ciganos", que retrata a vida dos ciganos nas diferentes regiões da Bahia. Na entrevista ele diz: " A desinformação nutre o preconceito, diante daquilo que é diferente./ A Bahia é muito mais que aché e o reconcavo. Assim como os ciganos são muito mais que isso, eles fazem parte da sociedade."


(Capa do livro "Ciganos")

"Ciganos surge da convivência e da intenção do fotógrafo de transcender a uma estilização, e assim expressar um ponto de vista mais amplo sobre a cultura milenar e sobre a atualidade desse povo. Ciganos, livro e exposição, mostra a vida dos ciganos tal como ela é. O cotidiano de um povo que, como outros, faz parte da história e da formação da sociedade brasileira. O olhar revelado por Rogério Ferrari é o da identidade cultural além dos estereótipos, mantida apesar das perseguições sofridas ao longo de séculos." http://www.ceuaum.org.br/publicacoes/index.htm

A Exposição Ciganos está no Centro de Estudos Universais
De 22 de abril a 20 de maio
24 imagens em P&B 40cm X 60cm
Horário de visitação: seg. a sex. das 12h às 18h - Grátis
Para mais informações sobre o livro e a exposição acesse o site do Centro de Estudos Universais: http://www.ceuaum.org.br/publicacoes/index.htm

Vanessa Bulka




quinta-feira, 3 de maio de 2012

Fotodocumentarismo

Fotodocumentarismo - conceitos
O fotojornalismo é um gênero fotográfico que tem a função de informar através de imagens da forma mais objetiva possível. Possui inúmeros sub-gêneros, dentre eles está o fotodocumentarismo, que compartilha com o fotojornalismo a prioridade pela informação, mas se difere quanto aos aspectos formais.
As fotos documentais tratam de questões que envolvem a vida humana de uma forma muito mais aprofundada, pois não necessitam ser tão objetivas quanto as fotografias jornalísticas. O fotógrafo tem tempo e mais liberdade para se dedicar à pesquisa e escolha do tema.

Outro aspecto a ser ressaltado é o do espaço a que se destinam estas duas práticas. As fotografias puramente jornalísticas têm como meio de divulgação os jornais e revistas, já as fotos documentais alcançam maior espaço no meio literário e nas galerias, pois normalmente o resultado do projeto fotodocumental é publicado em livros ou apresentado numa exposição
.

Bom exemplo de fotodocumentarista é o sociólogo Lewis Hine, que se dedicou a fotografar o trabalho infantil no início do século XX, com condições técnicas um pouco melhores. Seu trabalho conseguiu até suscitar algumas mudanças na sociedade da época como a criação de uma lei que proibia a exploração do trabalho infantil, além disto, fotografou maioritariamente figuras da classe social baixa, e ainda pela presença de um realismo excessivo do que se vivia em inícios do século XX.




Vanessa Caovilla